quarta-feira, 9 de março de 2011

A quarta-feira de cinzas é o primeiro dia da Quaresma no calendário cristão ocidental. As cinzas que os cristãos católicos recebem neste dia é um símbolo para a reflexão sobre o dever da conversão, da mudança de vida, recordando a passageira, transitória, efêmera fragilidade da vida humana, sujeita à morte.
Ela ocorre quarenta dias antes da Páscoa sem contar os domingos ( que não são incluídos na Quaresma) ou quarenta e seis dias contando os domingos. Seu posicionamento varia a cada ano, dependendo da data da Páscoa. A data pode variar do começo de fevereiro até à segunda semana de março.

Há quem continue em folia no Dia de Cinzas, por exemplo:
-> Bacalhau do Batata: é um bloco de carnaval que sai pelas ladeiras de Olinda arrastando uma multidão de foliões na quarta-feira de cinzas. O bloco, cujo estandarte é um bacalhau, juntamente com outros ingredientes culinários, foi criado por um garçom, chamado Batata, que trabalhava durante todo o Carnaval e não podia brincar devido o emprego e por isso criou o bloco para sair na quarta-feira de cinzas.

(fonte: wikipedia)

terça-feira, 8 de março de 2011

Feliz Dia da Mulher alunas!
Aqui neste post há um pouco de história e curiosidades sobre fatos relacionados ao Dia da Mulher.

Para muita gente, 8 de março é apenas um dia em que mulheres recebem flores na saída de restaurantes e lojas. A data, porém, marca mais de um século de movimentos pela emancipação das mulheres.

--> Há 152 anos, em 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos em Nova Iorque fizeram uma grande march em que ocuparam as instalações para reivindicar melhores condições de trabalho. Exigiam a redução da jornada para dez horas (eram 16 horas de trabalho diário), a equiparação de salários com os homens (já que recebiam até um terço do salário de um homem pelo mesmo tipo de função) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A greve foi violentamente reprimida. Trancaram as mulheres dentro da fábrica, atearam fogo em suas dependências e o trágico saldo foi a morte de 130 tecelãs carbonizadas. Décadas passaram e, em 1910, a data daquele ato bárbaro passou a ser considerada o "Dia Internacional da Mulher" em homenagem às mártires.

--> Em 8 de março de 1910, aconteceu na Dinamarca uma conferência internacional feminina, onde se discutiram os assuntos de interesse das mulheres, além de decidirem que a data seria uma homenagem àquelas mortas carbonizadas.

--> Em 1917, na mesma data, trabalhadoras de Petrogrado fizeram greve às vésperas da Revolução Russa.

--> No governo do presidente Getúlio Vargas as coisas no Brasil tomaram outro rumo. Com a reforma da constituição, acontecida em 1932, as mulheres brasileiras ganharam os mesmos direitos trabalhistas que os homens, além de conquistarem o direito ao voto e a cargos políticos do executivo e do legislativo.

O motivo da criação da data não foi apenas o de comemorar, mas antes realizar encontros, debates e conferências para discutir o papel da mulher na sociedade, num esforço para terminar com preconceito e a desvalorização, trazendo sua importância para uma vida mais justa em todo o mundo. Todos sabemos que, apesar das conquistas, ainda falta muito para isto ser alcançado.

(fontes: http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/7-fatos-sobre-as-mulheres/   -  http://msn.bolsademulher.com/especiais/o-mes-da-mulher-67872.html   -   http://www.brasilescola.com/datacomemorativas/dia-da-mulher.htm)

sábado, 5 de março de 2011

Olá mais uma vez queridos alunos,
Numa madrugada da semana de carnaval, fiquei sem sono e no meio disso tudo acabei me lembrando de vocês, resolvi fazer uma pequena pesquisa sobre uma data que muitos de vocês talvez gostem muito (mesmo eu não gostando desta data, acho interessante pelo menos ter um conhecimento) e que estamos vivendo neste mês de março, o canaval. Acabei por encontrar um texto bem compacto, mas ao mesmo tempo muito completo.
Boa leitura!



Qual é a origem do Carnaval?
por Cíntia Cristina da Silva


Ele é uma herança de várias comemorações realizadas na Antiguidade por povos como os egípcios, hebreus, gregos e romanos. Esses festejos pagãos serviam para celebrar grandes colheitas e principalmente louvar divindades. É provável que as mais importantes festas ancestrais do Carnaval tenham sido as "saturnais", realizadas na Roma antiga em exaltação a Saturno, deus da agricultura. Na época dessa celebração, as escolas fechavam, os escravos eram soltos e os romanos dançavam pelas ruas. Havia até mesmo uma espécie de "bisavô" dos atuais carros alegóricos. Eles levavam homens e mulheres nus e eram chamados de carrum navalis, algo como "carro naval", pois tinham formato semelhante a navios. Alguns pesquisadores enxergam aí a origem da palavra carnaval. A maior parte dos especialistas, porém, acha que o termo vem de outra expressão latina: carnem levare, que significa "retirar ou ficar livre da carne".
Isso porque, já na Idade Média, essas velhas festividades pagãs foram incorporadas pela Igreja Católica, passando a marcar os últimos dias de "liberdade" antes das restrições impostas pela Quaresma. Nesse período de penitência para os cristãos (durante os 40 dias antes da Páscoa), o consumo de carne era proibido. A variação da data do Carnaval no calendário se deve justamente à ligação direta com a Páscoa - que, no hemisfério sul, sempre acontece no primeiro domingo após a primeira lua cheia do outono. Determinada a data do feriado cristão, basta retroceder 46 dias no calendário (40 da Quaresma mais seis da Semana Santa) para se chegar à Quarta-Feira de Cinzas. A comemoração do Carnaval adquiriu diferentes formas nos países católicos que mantiveram a celebração. No Brasil, foi grande a influência do "entrudo", uma folia feita em Portugal, onde eram comuns as brincadeiras com água.


Mergulhe nessa


Na livraria:

Carnaval, Rachel Valença, Editora Abril, 2003
Carnaval - Seis Milênios de História, Hiram Araújo, Editora Gryphus, 2003

Na internet:

www.carnaxe.com.br/historia/


Folia globalizada

A festa brasileira mistura brincadeiras e costumes de outros países com criações nacionais

Brincadeira portuguesa, com certeza

Em seus primórdios, no século 17, o Carnaval daqui não tinha música nem dança, brincava-se o entrudo, herança da colonização portuguesa. É daí que veio o costume das "guerras de água". Mas a artilharia daqueles tempos muitas vezes era mais pesada, com direito não só a baldes e latas d’água, como também a lama, laranjas, ovos e limões-de-cheiro - pequenas bolinhas de cera fina recheadas com água e outras substâncias


Transformismo secular

Outra tradição do Carnaval é o hábito de homens se vestirem com trajes femininos. Há registros do transformismo na folia de rua desde o início do século 20. "A explicação está na própria psicologia da festa, um espaço de inversão, em que se busca ser exatamente o que não se é no resto do ano", diz a filóloga Rachel Valença, diretora do Centro de Pesquisas da Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio


Abram alas para um ritmo carioca

As marchinhas carnavalescas deram o tom da festa entre as décadas de 1930 e 1950. Mas o ritmo surgiu ainda no final do século 19. "Ó Abre Alas" é considerada a primeira canção escrita especialmente para um bloco de Carnaval. A "música para dançar" foi composta pela maestrina Chiquinha Gonzaga, em 1899, para o bloco carnavalesco Rosa de Ouro, do Andaraí, no Rio de Janeiro


Com o bloco na rua (do Rio)

Os blocos carnavalescos surgiram em meados do século 19. O primeiro de que se tem notícia é creditado ao sapateiro português José Nogueira de Azevedo Prates, o Zé Pereira. Em 1846, ele saiu pelas ruas do Rio de Janeiro tocando um bumbo. A balbúrdia atraiu a atenção de outros foliões, que foram se juntando ao músico solitário


Fantasias à italiana

Os bailes de máscara eram tradicionais em alguns países da Europa, como a Itália, já no século 13. No entanto, tais festas eram restritas à nobreza. Foi a partir do século 19 que máscaras e fantasias começaram a se tornar mais populares. Nessa época, os personagens de maior sucesso eram o Pierrô, o Arlequim e a Colombina (da commedia dell’arte italiana), além de trajes de caveiras, burros e diabos


Eletricidade baiana

O trio-elétrico é a "criação" mais nova do Carnaval brasileiro. Ele surgiu em 1950, quando os músicos baianos Dodô e Osmar, conhecidos como "dupla elétrica", equiparam um capenga Ford 29 com dois alto-falantes e saíram tocando pelas ruas de Salvador. Foi um sucesso. No ano seguinte, o Ford foi trocado por uma picape e a dupla convidou Themístocles Aragão para compor, agora sim, um "trio elétrico"

quarta-feira, 2 de março de 2011

Parabéns atrasado

Pois é, ontem comemoramos o aniversário de uma ilustríssima cidade. Considerada maravilhosa por todos que a conhecem, estou falando do Rio de Janeiro. A cidade completou 446 anos, mas parece ainda estar engatinhando em comparação a outras cidades do mundo (a mais antiga fica na Palestina, é Jericó e tem 10000 aninhos, ver em: http://noticias.terra.com.br/educacao/vocesabia/interna/0,,OI1544120-EI8402,00.html ).

Um pouco da História

A fundação da cidade, se deu por questões militares. É que, em 1555, as invasões francesas ocuparam a Ilha de Villegaignon para lá fundar uma colônia. Isto obrigou os portugueses a prestarem mais atenção na costa brasileira, principalmente na região da Guanabara. Então, em 1560, o terceiro governador geral do Brasil, Mem de Sá, saiu da Bahia com o objetivo de expulsar os franceses da ilha. E conseguiu.

O sucesso foi comunicado à Rainha Regente, D. Catarina, em Portugal, por Estácio de Sá, primo de terceiro grau de Mem de Sá. Por causa das peculiares relações de parentesco da época, alguns historiadores atribuem a Mem de Sá a posição de “tio” de Estácio de Sá; uma questão de proximidade.
De qualquer forma, foi Estácio de Sá quem veio para o Rio em 1564, com instruções do primo para expulsar os inimigos, manter paz com os índios tamoios e ouvir os conselhos do Padre Nóbrega. Como não foi possível se entender com os tamoios, Estácio pediu a intervenção do padre.
Conseguido o apoio dos índios, Estácio de Sá organizou a expedição e partiu em 22 de janeiro de 1565. Em 1o de março desembarcaram e foi fundada a cidade, a que se chamou de São Sebastião do Rio de Janeiro, em homenagem ao Rei de Portugal, D. Sebastião.

Curiosidades cariocas:

-> "A cidade do Rio de Janeiro não recebe este nome por causa de um rio! Na verdade foi um estuário, observado por Gonçalo Coelho logo após o descobrimento do Brasil, que inspirou o nome. Gonçalo Coelho era o encarregado do reconhecimento da terra e pensou que o estuário era a foz de um grande rio. Como era dia 1 de janeiro de 1502, o nome ficou sendo “Rio de Janeiro”."
(fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/rio-de-janeiro/aniversario-da-cidade-do-rio-de-janeiro-1-de-marco.php)

-> "Carioca: o termo vem de duas palavras tupi: kara’iwa ("homem branco") e oka ("casa"), que, juntas, querem dizer, obviamente, "casa do homem branco". Os índios passaram a usar a expressão logo após a fundação do Rio de Janeiro, para se referir à cidade - mas como apelido para os moradores o termo só começou a ser usado a partir do século XVIII."
-> "Fluminense: flumen é rio em latim, portanto fluminense é quem nasce no estado do Rio. "